segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Caro é Skol

No táxi:
Rádio: "...o último debate presidencial nos Estados Unidos entre Mitt Romney e Barack Obama..."
Arthur: É, rapá, num tá fácil pra ninguém. Até nos Estados Unidos... Esse Mitt Romney não sabe nem falar e quer virar presidente.
Taxista: Bixo, sobre presidência americana só tenho uma coisa a dizer...
Arthur: Diga lá.
Taxista: Barato é Brahma, caro é Skol.
GÊNIO.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

post imperdível!

Eu sou fã do capitalismo. A necessidade de consumo que o sistema impõe ainda que tal necessidade não seja verdadeiramente real, pra mim, é coisa mar linda de papai.
Não sei se foi a quantidade excessiva de Pinky e o Cérebro na infância, mas quando um publicitário consegue fazer que eu engane a mim mesmo com a falsa noção de que PRECISO gastar mais de mil reais em fones de ouvido, percebo que essa seria uma das formas mais rápidas, e talvez efetivas, de conquistar o mundo, meu objetivo mor nesta encarnação.
Agora mesmo. Estava estudando durante uma pausa (dizer que estava fazendo uma pausa durante os estudos seria mentiroso de minha parte, já que o tempo que dediquei ao primeiro foi incontavelmente superior que o dedicado ao segundo) e entrei em um site de compras. Não buscava nada em específico, mas cinco minutos depois posso afirmar que as duas únicas certezas de que tenho na vida são: 1. um dia irei morrer. 2. minha vida vai mudar assim que comprar uma barraca de camping.
É igual ir ao Bob's. Eu só 'preciso' de um milk shake médio. Mas ao pedir e ouvir a atendente dizer que 'com apenas dois reais a mais você leva um grande' uma incontrolável emoção emana de minhas entranhas e aceito quase que imediatamente. Afinal, estou dando um golpe no sistema! Levando algo que não precisava e gastando dois reais a mais por isso. 
O nome disso é felicidade. Branca, se houvesse uma cor que a representasse.
Não há nada que deixe o indivíduo mais feliz do que poder ser enganado pelo sistema. Dois mil reais em um celular, só para poder enviar fotos do que está comendo para os amigos e defender com unhas e dentes a sua verdadeira necessidade? Sim, por favor.
Mas eu peço desconto. Afinal de contas, não sou besta e dinheiro não nasce em árvores, ora.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Enquanto eu espero (POA edition)

Sabe quando o Frodo teve que jogar o anel lá perto da casa do olho de fogo? Pois é, assim como ele que passou por altas aventuras ao lado de seu BFF, que eu não lembro o nome, eu estou indo a Porto Alegre. Só que só.
Chamo minha viagem de jornada porque, além da distância, o desafio é gastar quase nada numa cidade desconhecida. Frodo, como vocês lembram, também ficou só naquele pãozinho com água.
Eu acabei de almoçar um pacote de biscoito que trouxe de São Luís e vou já virar bróder da galera ali pra descolar um gole da coca deles.
Qualquer coisa eu digo que tô vindo do MOA, que deu errado e eu perdi tudo naquela bosta de ciade.
Igual a roqueirinha que veio comigo. Risos.
Falando em roqueirinha, enquanto esperava na fila do check in, os integrantes de uma banda apareceram para embarcar, transformando a galera mal encarada em crianças ao verem a galinha pintadinha ao vivo.
Ao mesmo tempo, pude repensar minha vida. Não tinha ideia que banda era aquela, mas se fosse a Kelly Key...
Agora tô no aeroporto de Belém esperando meu vôo pra São Paulo, só de lá é que vou pra Porto Alegre.
Porque faz todo o sentido do mundo subir pra depois descer.
Igual ao frodo que poderia ter pedido uma carona no cavalo do Dumbledore look-alike.

domingo, 1 de abril de 2012

Das satisfações devidas

Tempo é questão de prioridades, já diriam aqueles professores que perguntam o que você faz de 00:00 à 06:00 ao passar algum tipo de trabalho desatinoso. O problema, entretanto, é que não tenho priorizado o ócio, a quem devo tantas alegrias.
Me sinto um marido que trai a esposa com duas mulheres do ambiente religioso que frequenta (Oh, no, you didn't!) ao não valorizar meu companheiro de longa data. Mas ocupar todos os dias e turnos de minha vida com atividades cu e extracurriculares (tenho licença poética) me pareceu, em algum momento e por algum motivo, o melhor a fazer.
E, apesar de saber que corro o risco de parecer aquelas pessoas que atualizam imagens de criança dormindo em cima de um teclado com maldizeres à segunda-feira no feiscebuque, me valho do espaço que me foi cedido pelo Sr. Albert Frederich Blogspot, proprietário do Blogspot, para ressaltar minha insatisfação comigo mesmo.
Estamos trabalhando, eu e as vozes desacreditadas por minha psiquiatra, mas que falam comigo à noite, para reverter tal situação. Abdicarei, assim, do tempo que empenho no desenvolvimento científico de uma área desacredita por todos, do trabalho que me permite bater o carro e concertá-lo quase que periodicamente e dos dois cursos que finjo gostar, para escrever o que acredito serem crônicas socio-psicanalíticas da modernidade a partir do olhar de uma mente a frente do seu tempo, mas que minha mãe chama de "besteira", por aqui.
Desejo o roxo a todos vocês e que a vibe cromoterápica se espalhe pelo universo.
Abraço na aura e até a próxima.

domingo, 24 de abril de 2011

o verdadeiro espírito

Assim como no dias das mães, quando ouvimos por horas e horas que "todo dia é dia das mães", em datas festivas de cunho religioso, como Páscoa e Natal, o piegas é lembrar o "real motivo" da festividade.
Sou um cara que acredita em Deus, mas que não é um exemplo de religiosidade. Confesso que até sexta-feira ainda tinha certa dúvida quanto ao nascimento de Jesus. Sabe como é, se era na Páscoa ou no Natal, mas isso não vem ao caso. Gostaria mesmo que pensássemos sobre "o real espírito das coisas".
Pragmaticando, acredito que o real sentido das coisas é o real sentido das coisas, oras. Se a maioria das pessoas associa a Páscoa ao chocolate e o Natal ao aumento das vendas no comércio, luzes, etc. são esses seus reais significados.
Sem querer militar a favor do capitalismo, não podemos negar que essas datas só tem essa importância atualmente por causa dele. Pensa aí: neguinho tá cagando para o dia de todos os santos. Tem cunho religioso, não é? A maioria dos brasileiros é de católicos, certo? Então por que não passamos quase um mês assistindo propagadas a esse respeito ou contando os dias para a cheguada do dia? A meu ver, porque não tem apelo comercial.
Saindo do âmbito religioso. Dia da bandeira. Mano, símbolo máximo da pátria. Brasil, o país que amamos odiar, nosso país, aquele que só a gente pode falar mal. Diz aí, tu lembras que dia é o dia da bandeira?
Independência! Outro com fortíssimo apelo nacionalista. Nada se comparado ao... sei lá, dia dos namorados.
Cada um pensa, reflete, lembra e tenta convencer os outros do que quiser na data que bem entender. Mas dar uma de fiel e se valer de redes sociais para catequizar os outros é meio last century, né não?! Fiel que é fiel tá na igreja, e não no facebook copiando e colando viral.
Posso tá errado, é lógico, mas saca só, é muito fácil esquecer-se de Jesus quando tu come um chocolate da cacau show, pô.
Imagina aí, se ao invés de chocolate fosse tradição tomar CHÁ DE BOLDO na páscoa. Certeza que neguinho ia cagar pro chá e pensar um pouquinho sobre o nascimento de Cristo. O problema é que seria daquelas que ninguém liga, já que a gente só liga por causado chocolate. A não ser que continuasse sendo feriado, é claro. Aí sim, sendo feriado até dia da árvore ganha relevância.
Dessa forma, valeu, coelhinho da páscoa, por não nos deixar esquecer de Jesus. E valeu, Jesus, por nos fazer ganhar chocolate no dia da sua morte. Ou ressurreição. =/

quarta-feira, 20 de abril de 2011

when you least expect


"Doing what you love means dealing with things you don't. If there were nothing to overcome, it might not... [arm pain interrupts sentence]".


quarta-feira, 30 de março de 2011

Novo

Esse blog agora tá com esse layout novo. Queria algo mais limpo. Agora, mais limpo que isso só se eu pedir que você tire o sapato antes de acessar. Tum tum ts.