domingo, 1 de abril de 2012

Das satisfações devidas

Tempo é questão de prioridades, já diriam aqueles professores que perguntam o que você faz de 00:00 à 06:00 ao passar algum tipo de trabalho desatinoso. O problema, entretanto, é que não tenho priorizado o ócio, a quem devo tantas alegrias.
Me sinto um marido que trai a esposa com duas mulheres do ambiente religioso que frequenta (Oh, no, you didn't!) ao não valorizar meu companheiro de longa data. Mas ocupar todos os dias e turnos de minha vida com atividades cu e extracurriculares (tenho licença poética) me pareceu, em algum momento e por algum motivo, o melhor a fazer.
E, apesar de saber que corro o risco de parecer aquelas pessoas que atualizam imagens de criança dormindo em cima de um teclado com maldizeres à segunda-feira no feiscebuque, me valho do espaço que me foi cedido pelo Sr. Albert Frederich Blogspot, proprietário do Blogspot, para ressaltar minha insatisfação comigo mesmo.
Estamos trabalhando, eu e as vozes desacreditadas por minha psiquiatra, mas que falam comigo à noite, para reverter tal situação. Abdicarei, assim, do tempo que empenho no desenvolvimento científico de uma área desacredita por todos, do trabalho que me permite bater o carro e concertá-lo quase que periodicamente e dos dois cursos que finjo gostar, para escrever o que acredito serem crônicas socio-psicanalíticas da modernidade a partir do olhar de uma mente a frente do seu tempo, mas que minha mãe chama de "besteira", por aqui.
Desejo o roxo a todos vocês e que a vibe cromoterápica se espalhe pelo universo.
Abraço na aura e até a próxima.