quarta-feira, 21 de abril de 2010

eu, idiotão

Esses dias, em uma conversa na minha ACALORADA (leia-se: zzzzzz) turma de letras, fiquei sabendo da existência de “Pulseiras do Sexo”. Segudo uma amiga, que mais tarde me chamou de idiota por conta de uma colocação, as tais pulseiras levaram uma garota a ser estuprada e, por isso, tais artefatos comçaram a ser proibidas em diversas escolas brasileiras.

Com minha desconfiança característica chamei a menina estrupada de “safadinha” ou algo do tipo. Ok, talvez tenha me referido à garota com um linguajar mais chulo, mas como esse é o MEU blog, acho válido manipular os fatos a meu favor. De volta ao ocrrido, por conta de meu comentário impulsivo, obviamente, fui repreendido com palavras pouco carinhosas. Ao chegar em casa fui pesquisar do que se tratava as tais pulseiras. Segundo o G1, portal de notícias da globo,

“A “brincadeira” das pulseiras funciona da seguinte forma: uma menina coloca diversas pulseiras de silicone coloridas no braço e um jovem tenta arrebentar um dos adereços. Cada cor representa um “carinho”, que vai desde um abraço até a prática de sexo; quem arrebentar receberá a “prenda” da dona da pulseira. “

Gostaria de deixar claro que acredito que NADA justifique o ocorrido. Mais uma vez: NADA e espero que a justiça seja feita. MAS, PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, ENTRETANTO, a menina estava usando as tais pulseiras, dentre elas a preta, que siginifica fazer sexo com quem a arrebentar.

Mano, a menina sabia do que se tratava, COMBINOU DE SE ENCONTRAR COM OS CARAS NO TERMINAL DE ONIBUS, SEGUIU COM ELES ATÉ A CASA DE UM DELE QUE TINHA DEZOITO ANOS e depois vem me dizer que foi estuprada?

Na moral, acho que colocar isso na mesma categoria do que acontece com um monte de mulher pelo mundo, que correm e lutam com uma força que tiram sabe-se lá de onde pra não ter que fazer sexo com o maniaco que as persegue, sacanagem. Estrupar, pra mim, envolve NÃO CONSENTIMENTO, GRITO, SOFRIMENTO, DESESPERO, e não um “ah, tá, beleza... a gente se encontra no terminal, vai pra tua casa, e vê o que rola”.

Mais uma vez, nada justifica. Se a menina mandou parar, mesmo tendo consentido com tudo o tempo todo, para. Só não vem pra cima de mim com pobre criancinha indefesa que não sabia o que tava fazendo, porque com treze anos meu pai já tinha que se virar sem os meus avós num outro estado por conta dos estudos que, já com essa idade e naquela época, percebeu que seria melhor pra ele. Hoje em dia, com internet, informação e “Casos de Família” passando no SBT todo dia, culpar a igenuidade pelos erros que cometeu, é filhadaputagem com os que são verdadeiramente desinformados.

Mas se alguém perguntar, diz que eu me choquei com a notícia e me compadeci com a pobre garotinha. Sabe como é, né?! Tô muito afim de ser chamado de idiota o tempo todo não.