sábado, 30 de outubro de 2010

falta de ócio

Se tem uma coisa que curto fazer nos períodos vagos de que disponho é escrever. Não escrever algo extremamente elaborado e inteligentão que cita de Chomsky a Foucault passando por Bachelard só pra curtir, mas escrever besteira nesse blog e fazer com que as pessoas vejam que, mais do que bonito, inteligente, engraçado, educado, fora todas as outras qualidade que me qualificam, mas que sou impedido de listar por conta da minha modéstia, também sou móó legal.
O problema é que, assim como aponta o título desse blog, só escrevo quando tenho tempo livre e nesses últimos meses isso é algo que nem sei lá muito bem o que é.
Letras, Jornalismo, Diagramação de três livros, Organização (junto com uma equipe muito boa, é lógico) de um Congresso Internacional, fora a minha pesquisa e as consequentes apresentações, artigos e o capeta... tava foda, viu?!
Mas foda nos dois sentidos é bom lembrar. Se fosse só cansativo e nenhum pouco prazeroso não estaria fazendo, até porque meu nome é Arthur, e não Filho de uma égua.
É por isso que em meio a tudo isso, saca só esse livro aí do lado.
Mano, tem tipo um artigo meu, saca? Massa, né? E Saca quando tu acorda e se pergunta como as vogais médias postônicas influenciam a síncope de itens lexicais com a tônica na antepenúltima sílaba ou se a localidade em que um indivíduo está inserido consegue influenciar a variação de proparoxítonas? Pois é, eu também... E tem um artigo meu que meio que tenta analisar essas paradas, pode crer? E tem artigo duma galera que é brtoher também. E eu que fiz a capa. E eu que fiz a diagramação também.
E é isso aí.
(E eu sei que tem um monte de "E" no início das frases e que provavelmente tem alguém que acha que sabe escrever melhor do que eu pensando: "putz...". Então vai se foder, vai? "os poeta pode e eu não, truta, tá tirano?")
Daí que eu vou tentar voltar a escrever mais por aqui. Eu preciso compartilhar minha nova teoria a respeito da licença poética que um estudante de filosofia tem para feder. Mas isso fica para depois.