terça-feira, 22 de dezembro de 2009

elaborando um texto


Preciso escrever alguma coisa para inaugurar o novo layout do blog, mas não tenho nenhum ensaio baseado na AGBUMO (Antropologia Genial Baseada Unicamente na Minha Observação) – sempre bom nomear aquilo que você faz. Pensei em descrever o meu dia só por diversão e utilizar esse veículo de comunicação altamente influente sobre a vida de diversas pessoas que se acham inteligentes com o mesmo propósito pelo qual foi criado, ou seja, como um diário virtual. Mas essa idéia, por se assemelhar muito à justificativa dada por quem gosta de forró para o fato de apreciarem esse estilo musical ABENÇOADO PELO CAPETA (“não escuto pela letra, mas pela melodia que é boa pra curtir.”) me fez desistir.
Ora, faço o que, então? Coloco um trecho que acho genial de Ensaio sobre a Cegueira? Não. Afinal de contas, só sendo muito ‘paunocu’ pra pagar de inteligente às custas da genialidade alheia. Sendo assim, estão descartadas as opções que envolvem músicas em francês ou toda aquela bobagem de citações de Clarice Lispector que gente que prestou atenção em uma aula de literatura do colégio adora colocar no ‘quem sou eu’ do Orkut.
Mas e então? Preciso de um texto que me faça parecer inteligente sem ser ‘paunocu’, que não possibilite nenhum tipo de comparação com a desculpa dada por quem ouve forró quando tenta justificar tal cagada e que não me exija muito esforço intelectual e muito menos físico. #comofaz?
Ora, vou elaborar um texto meio engraçado, meio pseudo-intelectual, meio arrogante e com alguns elementos de difícil compreensão. Assim consigo que me achem inteligente e divertido. No fim, arrebato com uma imagem legal da minha infância bem nutrida que nunca falha.

Ih! Esqueci as convenções sociais. Sempre bom pra dar uma amenizada nos ânimos e nos egos que provavelmente foram alterados e feridos durante o texto. Já sei: Feliz Natal e Feliz Ano novo pra todo mundo!
Pronto, agora posso voltar a assistir minhas séries com a certeza de que vou receber pelo menos um “legal o post”. Ih, rapaz... Sempre esqueço que falsa modéstia é fundamental para ser admirado por brasileiros, especialmente aqueles que vivem na área mais pobre do país. Eu não aprendo mesmo. Tsc, tsc, tsc.